segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO DO TEATRO E DANÇA EM BH

Em janeiro e fevereiro realiza-se em Belo Horizonte, a 44° Campanha de Popularização do Teatro e da Dança.

Segundo Rômulo Duque, presidente do Sinparc, “fazemos arte porque ela nos salva. Fazemos arte porque ela nos abre horizontes e nos faz pensar. Fazemos arte porque queremos um mundo melhor, livre de preconceitos e da intolerância.  Buscamos a alegria, buscamos o sorriso, a reflexão. Queremos a união. Por isto o nosso convite para que neste espaço da Campanha, possa haver o encontro entre as pessoas, entre as idéias, entre as pessoas e as idéias.”

Considero esta iniciativa de grande importância e aproveito a oportunidade para transcrever trecho de meu livro “Os Caminhos da Arte”, escrito na década de 70.

 “A arte dramática e o teatro tiveram suas origens na Pré-história, quando os primeiros homens se reuniam em torno do fogo interpretando as atitudes e os gritos dos animais a fim de assegurar o sucesso de suas caçadas. Usando máscaras, cantando e dançando, procuravam controlar também as forças da natureza. A evolução do teatro partiu da magia para os rituais iniciáticos, nos quais os jovens se preparavam para a obtenção de poderes sobrenaturais.

O teatro antigo, tanto na Grécia como na Idade Média, estava ligado aos rituais religiosos. Na Idade Média, os mistérios da fé eram interpretados, na própria igreja ou nas praças de mercado, pelas corporações religiosas.

É difícil traçar o limite exato a partir do qual o rito religioso transformou-se em teatro comercializado, e o drama espiritual em pantomima pagã, destinada à distração. Este fenômeno marca a decadência da tragédia clássica, como na Grécia.

No Japão, as formas de arte dramática estão ligadas à tradição religiosa, proporcionando ao espectador um clima essencialmente espiritual. Dentro dessa linha podemos situar o  KABUKI , o NOH e o TEATRO DE MARIONETES.

Atualmente, no mundo ocidental o teatro também visa à conscientização do ser humano, começando pelo próprio ator. Procurando despertar a criatividade e a sensibilidade dos artistas para a interpretação de papéis, uma escola de arte dramática torna-se também uma escola de vida.”(Trecho do livro “Os Caminhos da Arte”)

Três pessoas da nossa família estarão participando da Campanha de Popularização do Teatro. São elas Luciano Luppi, com os espetáculos “Outras Pessoas”, “Lisbela e o prisioneiro” e a autoria dos espetáculos infantis “Pinóquio” e “Quem roubou o branco do mundo”.
Ivana Andrés estará atuando nos espetáculos “Camille Claudel” e “Quem roubou o branco do mundo”.
Cristina Cortez, esposa de Manuel Rolim Andrés, estará atuando no espetáculo “Boca de Ouro” de Nelson Rodriguez.

*Fotos de arquivo

VISITE TAMBÉM MEU OUTRO BLOG “MEMÓRIAS E VIAGENS”, CUJO LINK ESTÁ NESTA PÁGINA.



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